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O desastre da distribuição de renda

  • Foto do escritor: Levante
    Levante
  • 14 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Em 2021, os níveis de desigualdade eram os mesmos de 1900.

Hoje, em 2022, a renda dos 50% mais pobres é metade do que era em 1820. Metade.


É óbvio que a vida hoje é melhor do que em 1820, devido ao progresso tecnológico, acesso a infra-estrutura, alguma capacidade de consumo e assim por diante. Mas esses avanços continuam servindo para alimentar essa estrutura desigual.

Existem cerca de 3.000 bilionários no mundo hoje.


Antes da pandemia detinham cerca de 1,5% da renda mundial,

hoje, em 2022, eles dobraram sua renda e detêm 3,5% de toda a renda do planeta. 3000 pessoas.


Os 10% mais ricos do mundo, que incluem bilionários e milionários, detêm cerca de 50% da renda mundial,

Já 50% da população mais pobre detém apenas 8,5%.


Isso era sobre renda. Em relação à riqueza acumulada, a situação é ainda pior.


A metade mais pobre do planeta, 50% da população mais pobre, detém apenas 2% da riqueza mundial.

Os 10% mais ricos detêm 76% da riqueza global.


Desde 1995, o 1% mais rico do mundo acumula 40% da riqueza global a cada ano.

Enquanto a riqueza mundial aumenta a cada ano, esse 1% fica com 40% do total.

4 de cada 10 dólares gerados vão para as mãos de 1% da população.


Já os 50% mais pobres, desde 1995, ficam a cada ano com apenas 2% da riqueza gerada.

A cada ano que passa, 50% da população mundial recebe 20 centavos para cada 10 dólares que são gerados.


Não podemos nos deixar levar pela falácia de que em termos absolutos a vida melhorou, pois em termos relativos isso não é verdade.

A maioria de nós nunca será capaz de comprar uma casa e, quando o fazemos, é com muito esforço. Grande parte da população trabalha simplesmente para se alimentar e não perecer. Para continuar trabalhando.

A vida melhorou muito mais para essa pequena fração da sociedade que vive do trabalho dos outros. Não para nós.


Dados apresentados pelo World Inequality Database. de analistas liberais como Piketty, Zucman e outros nomes.

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